0 Sobre se aceitar e ligar o foda-se

Oiê, girls! Aqui é a Anna, lembram de mim? Já fiz dois posts aqui pro Estilo Biah, mas como tenho meu próprio blog, fica meio difícil postar aqui sempre. Mas ó, prestem atenção, que essa semana só vai dar eu por aqui! Então, se não gostarem de mim por aqui, xinguem a quenga da Bia! A culpa é dela hahaha'
Mas, enfim: o post de hoje é sobre uns probleminhas que eu tive um tempo atrás, e espero ajudar quem passa/já passou por isso. Vamos lá então?
Desde muito novinha eu sempre fui fascinada com o mundo da moda, das celebridades e das modelos. Em contra partida, sempre fui cheinha. Não, não sou obesa, não tenho pressão alta, diabetes, e consigo me controlar diante de um copo de refri e uma pizza de calabresa. Mas não importa se eu perdi dez ou dois quilos. Minha estrutura óssea é larga nos ombros. Então, isso é um fato com o qual minha nutricionista vem me ensinando a conviver: ser "larginha" é algo meu, imutável, e uma das milhões de características que me tornam única. Muita gente vai falar "Aff, desculpa de quem não quer fazer nada." Mas pra você, eu digo: quem acha que eu fico deitada o dia todo comendo batata-frita, está muito enganado. Eu faço academia de segunda à sexta, e ainda me privo de algumas coisas que eu gosto muito, mas que sei que, se ingerir uma, não vou parar até acabar com o pacote. Mas isso não muda muita coisa. Continuo larginha, e, o mais importante: me aceito assim. É claro, nem sempre foi assim. Voltando, eu sempre fui vidrada em moda, e, na real, na época que comecei a ter contato direto com isso, eu ainda era bem novinha (tenho um irmã mais velha que também admira esse mundo, e olhem bem, ela é 13 anos mais velha. Então, quando eu tinha uns quatro a cinco anos é que eu comecei a ter essa lavagem cerebral que o mundo nos faz). Então, eu ficava me perguntando: "Cadê as cheinhas nos desfiles? As modelos com pernas grossas e bunda grande? Cadê alguém de cabelo enrolado ou crespo?" E, então, saí atrás de respostas. E as achei, mas com certeza foi alguém com 0 grau de escolaridade e cultura que me deu ela: Essa pessoas não estão em desfiles, porque não merecem estar lá." E, desde então, fui me sentindo cada vez mais inferior. Não era magrinha como minhas amiguinhas, aos nove anos - por ser muito alta e cheinha - já usava tamanho P Adulto, enquanto minhas colegas ainda desfrutavam da Lilica Ripilica, era míope, e - para fechar com chave de ouro - meu cabelo é enrolado (não chega a ser crespo, mas ainda assim, não é liso).
E, com a adolescência batendo na porta, tudo só piorou. Eu tive espinhas logo de cara, e não eram poucas, enquanto a maioria das meninas ainda tinham rostos angelicalmente lisinhos e nada oleosos. Todo mundo teve um surto de fazer progressiva, e eu acho que, hoje, eu sou a única "cacheada" da sala. Com tudo isso, e alguns amores platônicos para contribuir, eu fui me apagando aos poucos. Tinha ida da classe à piscina? Eu não comparecia. E se notassem que eu, além de barriguinha tinha celulites? Roupas com recortes, ou curtas então, eram algo muuuito longe. Cheguei a ter bulimia e me cortar, mas, no fim, foram algumas das minhas poucas amigas que me ajudaram. Amigas às vezes são melhores que qualquer psicólogo. Comecei a academia por pura vaidade, mas com o tempo percebi que, apesar de não estar emagrecendo muito, me sentia mais bonita só pelo fato de já estar matriculada e indo regularmente. Ou seja: meu problema era puramente psicológico. No fim, saí disso com lições valiosas, e que sei, vou ensinar pra minhas filhas, netas, bisnetas - se Deus quiser: Não importa se você é alta, baixa, magra, gorda, loira ou morena. Rockeira ou se gosta mais de funk. Se é do interior, ou se mora em alguma capital. VOCÊ É LINDA! Não importa o quanto digam o contrário!
Então, aprenda a ligar o foda-se e ser feliz consigo mesma! Hoje em dia, se quero usar cropped, renda, bíquini ou transparência, não me privo disso. Sigo uma dieta saudável - mas não por não estar satisfeita, e sim para me manter longe de problemas maiores! Faço academia - essa sim por vaidade - e ando completamente satisfeita. E se alguém vier me lembrar da gordurinha que fica marcada no bíquini? Eu mando se foder! 
Ficou enooorme né? Espero que tenham paciência!
Kisses da Anna!

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